terça-feira, 30 de outubro de 2012

Desafio N° 19 - Eco Run em Foz do Iguaçu

Graças a Deus consegui cumprir mais um desafio nas corridas de rua!

Este domingo eu participei do Circuito Eco Run em Foz do Iguaçu. O percurso foi todo dentro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, com as distâncias de 5km (uma volta) e 10km (duas voltas).

Na verdade eu nem iria correr esta prova, pois eu não me inscrevi. Depois pensei em correr mesmo sem numeral e chip só pra ver como seria meu desempenho, mas no sábado descobri que seria lá na Itaipu (do outro lado da cidade) e acabei desistindo.

Mas ainda no sábado, perto da meia noite meu amigo Josiel me enviou uma mensagem dizendo se eu gostaria de correr a prova no lugar de um amigo que não poderia correr. Logo respondi que sim e combinamos de nos encontrar antes da prova para eu pegar o número de peito e o chip.

Antes das 7 horas estávamos na barreira de entrada para a usina. Por coincidência encontrei o Alzemar, amigo das corridas, logo na chegada e fomos de ônibus até o local da largada em frente ao vertedouro.

Havia um grande espaço a céu aberto e concerteza tinha mais de 500 corredores.

Retirei o chip e fiz um breve aquecimento. O clima estava agradável para correr, imagino eu uns 20° graus.

Como não conhecia o percurso e não sabia onde teria aclives e declives, tentei sair num ritmo puxado acompanhando outros corredores que conheço.

Logo com uns 300 metros tinha uma boa subida, depois ficou plano e tentei manter uma passada rápida, mas logo percebi que seria difícil. Mais uma vez esqueci meu relógio, e não sabia a que ritmo estava.

Havia hidratação logo com 2,5km e tive que tomar água, pois inexplicavelmente eu sentia calor bem acima do normal de quando corro. Antes do km 4 tinha uma boa descida e com 4km tinha outro posto de água, onde havia a pior parte da prova com uma longa súbida. Só me lembro que passei a primeira volta em torno de 23 minutos no pórtico de chegada.

Tentei manter o ritmo, mas estava desconfortável para correr. Meu ritmo caiu bastante principalmente na altura do km 7, pois me sentia sem energia para acelerar e percebi vários corredores me passando. Depois da última subida, fiz o maior esforço que pude para completar a prova com o tempo de 48:17 (48:09 tempo líquido), ritmo de 4:49 por km. Na classificação geral fiquei em 61° e na categoria em 6°.

Ao mesmo tempo que fiquei feliz por completar mais este desafio, bateu um desanimo pelo tempo que foi mais de 2 minutos acima do meu melhor tempo nos 10km (46:02). Talvez seja reflexo do cansaço da maratona que tentei até o km 39 no dia 30/09.

Espero e treino para que nas próximas corridas eu possa melhorar meu tempo!

O Alzemar fez em 49:25 tempo líquido, o Josiel não consegui localizar mas havia me falado em 55 min.

Bom, além de agradecer a Deus, agradeço ao Josiel que me convidou para correr em lugar de outra pessoa que não pode correr, se não fosse por ele eu nem iria lá correr.

Dados gerais

Prova - Circuito Eco Run
Cidade - Foz do Iguaçu-PR
Distância - 10km
Tempo - 48:09
Ritmo - 4:49
Velocidade média - 12,4 km/h
N° Peito - 409
Colocação Geral - 61° 
Colocação Categoria - 6°

Avaliação da prova 

Percurso - Na minha opinião de dificuldade média, pois havia duas subidas fortes e uma boa descida.
Hidratação - ideal, nos km 2,5/4/5/7,5/9 e na chegada, todos com água gelada.
Medalha Bonita, personalizada com o nome da prova, mas faltou a edição da prova, a cidade, a quilometragem
Organização - Muito Boa, com a marcação dos resultados com chip de cronometragem, transporte dos corredores da barreira de entrada até a largada. Só não gostei que era la na Itaipu, bem fora de mão pra mim.
Inscrição - No site da Eco Run estava 49,90 eu achei caro! mesmo com camiseta, boné, bem que poderia estar mais em conta para que qualquer corredor pudesse participar.
Premiação - Muito Fraca, porque só havia para os 3 primeiros no geral, não havia premiação por faixa etária, o que para mim é uma grande falha!



RESULTADOS
http://o2porminuto.uol.com.br/

Conheça os causadores da fadiga muscular

Pesquisadores apontam outros fatores que podem causar fadiga muscular, além do excesso de ácido láctico
 
30/10/2012 10:23  | Por Redação   
 
Foto: Shutterstock
Você se programa para correr 12 km. Tudo bem, afinal, já percorreu distâncias até maiores. Mas, aos 9 km, entretanto, você simplesmente para. Tudo por causa daquela sensação de “não dá mais”, que você não sabe explicar como te fez parar e é conhecida como fadiga.

E na teoria, ela é definida como a incapacidade na manutenção de determinada potência, e está ligada às alterações metabólicas que ocorrem durante o exercício físico, impedindo que as células do corpo trabalhem normalmente.

Pra quem não sabe, o vilão da fadiga muscular por muitos anos foi o lactato. O mestre em ciência do movimento Adriano Eduardo Silva explica melhor a causa do aumento dessa substância: “O primeiro estudo que demonstrou um aumento no lactato após estimulação do músculo é de 1907. Posteriormente, dois pesquisadores – Hill e Lupton – ganharam o prêmio Nobel em 1923 ao demonstrar que, durante o exercício intenso, o lactato aumenta no músculo e no sangue em decorrência da deficiência de oxigênio. Com isso, a produção de energia é prejudicada e é necessário interromper o exercício”.

Porém, com o passar dos anos, o lactato caiu em descrédito porque muitas vezes interrompe-se o exercício com concentrações relativamente baixas dele. Com isso, um estudo mostrou que a concentração de lactato ao fim de uma atividade física de intensidade máxima em altitude era menor do que ao nível do mar. Por isso, se o modelo inicial estivesse correto, os maiores valores seriam em altitude por conta da deficiência de oxigênio.

Causas da fadiga muscular
Triste notícia, mas a comunidade científica ainda não chegou a um consenso sobre isso. Algumas hipóteses são levantadas, mas a tendência é acreditar que a fadiga seja determinada por múltiplos fatores. Um modelo recente sugere que a fadiga é “consciente”, ou seja, uma decisão voluntária tomada em decorrência da exigência de esforço acima do normal.

Já em outro artigo, autores mostram que o excesso de cálcio na célula pode contribuir para a fadiga muscular e uma das explicações dada é que, em exercícios prolongados, a queda de PH diminui a sensibilidade das proteínas pelo cálcio, dificultando seu retorno para o retículo sarcoplasmático (reservatórios de cálcio). “E com isso, o aumento da concentração de cálcio diminui a força das pontes cruzadas, que fazem a contração muscular”, explica o fisiologista Lucas Samuel Tessutti.

Mecanismo cruelQuando são feitos tiros, por exemplo, a necessidade de produção de energia é muito alta. E, junto a isso, há liberação de hidrogênio. Quanto mais intenso o exercício, maior a produção de hidrogênio e maior a acidez muscular. O problema é que a acidez desfavorece a atividade de enzimas fundamentais para a produção de energia.

No entanto, o organismo reage e alguns agentes entram em ação para neutralizar (ou consumir) o hidrogênio liberado, que está “sobrando”. Caso esses agentes não trabalhem corretamente, ou se sua concentração não for suficiente, aí sim o organismo interrompe a atividade.

Mas, e por que após atividades intensas há altas concentrações de lactato? A resposta, como explica Tessutti, é que exercícios intensos requerem mais energia e, nessa intensidade, o metabolismo anaeróbico (ou seja, com maior produção de lactato que a capacidade de removê-lo) é a forma predominante.

E mais: o lactato, em vez de vilão, pode até dá uma ajudinha aos corredores. “Caso não fosse produzido durante a prática, a acidose e a fadiga muscular aconteceriam mais precocemente e o desempenho no exercício seria gravemente prejudicado”, complementa a doutora em atividade física Cristiane Matsuura.

Assim, trocando em miúdos, a acidez do músculo vem do excesso de hidrogênio gerado pela própria produção de energia, e não do aumento da concentração de lactato e ele até participa do processo de jogar o excesso de hidrogênio para fora da célula.

Como evitar a fadigaPorém, para se obter energia, as reservas iniciais de carboidratos são um fator-chave. Isso porque, durante a corrida, uma boa opção é a ingestão periódica de bebidas à base de carboidratos. Já para evitar a fadiga crônica, a dica é cuidar da periodização, por isso, os atletas devem incluir sessões de treinamento regenerativo com baixo volume e intensidade.

E para complementar, devem ser realizados treinamentos anaeróbicos, com alta produção de lactato, para melhorar o desempenho geral na corrida, com treinos intervalados e repetitivos: “Sessões de qualidade realizadas em intensidades mais elevadas melhoram a economia de movimento”, diz Cristiane.

A fadiga está na sua cabeçaPara o músculo contrair são necessários um estímulo do sistema nervoso e energia disponível no próprio músculo. Se algum desses fatores falharem, a contração não existirá, o que, tecnicamente, é chamado de fadiga.

Até 1987, acreditava-se que a fadiga tinha causas apenas musculares quando Newsholme, pesquisador de Oxford, na Inglaterra, propôs a hipótese da fadiga central, dizendo que o sistema nervoso também poderia falhar.
Porém, a teoria só foi provada quando voluntários em atividades de esforço máximo foram levados à fadiga e então se aplicou um estímulo elétrico no músculo, concluindo-se por fim, que quando um aparelho mandava o estímulo, no lugar do sistema nervoso, havia contração muscular.

Então, os pesquisadores imaginaram que se o exercício pode cansar também o sistema nervoso, o raciocínio de atletas em fadiga central poderia ser afetado. E com isso, testes mostraram que esportistas com essa característica têm o raciocínio piorado em comparação com o estado de descanso.

Atualmente, estudos sobre a fadiga central estão avançando e cientistas agora já pensam em nutrir não só o músculo, mas também o cérebro. Um exemplo de alguns dos nutrientes testados, até agora sem resultados conclusivos, são os BCAAs, ou aminoácidos de cadeia ramificada.

- Fontes: Adriano Silva, Mestre em Ciência do Movimento Humano pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina); Cristiane Matsuura, Doutora em Atividade Física e em Desempenho Humano pela UGF (Universidade Gama Filho); Lucas Tessutti, Doutorando em Biodinâmica do Movimento Humano pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e Pablo Lollo, Bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas.

(Matéria publicada na Revista O2 nº71, março de 2009)

Fonte: http://www.ativo.com/Esportes/Pages/conheca_os_viloes_causadores_da_fadiga_muscular.aspx

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EcoRun Foz do Iguaçu tem percurso pela Usina Itaipu

Prova aconteceu na manhã de domingo, 28 de outubro, e contou com cerca de mil participantes
29/10/2012 11:07  | Por Pedro Nuin    
 
 
O domingo ainda estava amanhecendo quando os primeiros competidores chegaram às margens da Usina Hidrelétrica de Itaipu para retirar seus chips. Ao todo, foram cerca de mil corredores que enfrentaram os 5 km e os 10 km da etapa de Foz do Iguaçu (PR) da EcoRun.

Entre os participantes da distância mais curta estava o jornalista Thiago Gabardo Belo, de 24 anos, que começou a correr este ano. “Em janeiro entrei neste universo das corridas e fiz minha primeira prova. Eu precisava fazer atividades físicas e tracei a meta de 12 provas ao longo do ano. Essa foi a minha décima”, disse o atleta que terminou seu percurso em 30 minutos. “Tentei baixar meu tempo, mas nas útlimas 3 semanas não consegui treinar. Isso pesou bastante”, revelou.

O vencedor dos 5 km foi Willians Aveiro, que fechou o percurso em 16min36s. Entre as mulheres a vencedora da distância foi Edneia Aparecida Rodrigues, com 21min35s.

Já entre os 10 km, estava Adriano Aniceski, comerciante de 42 anos, que também começou a correr recentemente, há pouco mais de um ano. “Faz uns 3 meses que participei de minha primeira prova. Comecei para baixar meu peso e melhorar algumas taxas que meu exame médico apontava como preocupantes. Em pouco tempo já senti uma melhora significativa”, disse. O corredor, que mora em Curitiba, viajou até a cidade de Foz do Iguaçu apenas para participar da prova e disse que não se esquecerá tão cedo do cenário. “Foi um trajeto realmente muito bonito, passando bem próximo da Usina de Itaipu. Mesmo com a subida da reta final, o percurso foi excelente”, complementou.

Os vencedores dos 10 km foram Gerson Antonio Moreira Leite, com 33min41s, e Aparecida Gomes Silva, com 43min44s.
Confira os resultados e algumas imagens da prova:

5 km: 
Masculino
Willians Aveiro – 16min36s
Anésio de Oliveira – 17min51s
Tulio Malikoski – 18min00s


Feminino
Edneia Aparecida Rodrigues– 21mn35s
Edimara Alves Oliveira – 22min09s
Ana Catharina Sebastiany Kondo – 22min30s


10 km: 
Masculino
Gerson Antonio Moreira Leite – 33min41s
Adalberto Ferreira dos Santos – 34min45s
Ramao Benitez Arce – 36min21s


Feminino
Aparecida Gomes da Silva – 43min44s
Nilma Cristiane Andalicio de Resende – 44min56s
Elisandra Silva de Lima – 45min02s 


(Matéria publicada no site o2porminuto, outubro de 2012)

Fonte: http://www.ativo.com/Esportes/Pages/ecorunfozdoiguacutempercursopelausinaitaipu.aspx

terça-feira, 23 de outubro de 2012

5 Princípios do Treinamento

As diretrizes em que se baseiam todo o treinamento de corrida

 1. Sobrecarga
Deve-se aplicar aumento progressivo da carga de treinamento a partir do momento em que o corredor esteja adaptado à carga já praticada. Entende-se por carga de treinamento a combinação entre distância percorrida, intensidade da corrida e frequência (número de treinos na semana). É recomendado aumentar apenas uma dessas variáveis a cada semana. E atenção: você até pode dobrar ou triplicar o seu volume de treinamento em alguns anos. Mas elevar exageradamente a quilometragem de uma hora para outra é sacrificar o corpo.
2. Continuidade e reversibilidade
Seu organismo se adapta ao estresse do treinamento.E, igualmente, vai se adaptar à inatividade. Algumas adaptações podem demorar mais de ano, como o aumento da capilarização muscular (ganho de vasos sanguíneos que promovem a melhor oxigenação dos músculos). Quando se pretende completar uma maratona, por exemplo, é preciso pensar em longo prazo. Mas esteja atento, porque os ganhos tão sofridos podem ser jogados fora muito rapidamente. Quando a planilha pede treino, treine!
3. Especificidade
Em todos os esportes é necessário fazer um treinamento focado, voltado para a modalidade ou prova que você deseja dominar. Se quer ficar veloz, treine velocidade. Se quer ficar mais resistente, treine resistênca. Mas é preciso variar os estímulos para que seu corpo seja sempre desafiado. O problema é que se você faz sempre o mesmo treinamento para atingir essa meta, o corpo se adapta a ele. Com isso, não há mais evolução. A ordem, portanto, é variar o treino, também procurando melhorar o VO2 máximo, a velocidade e a técnica de corrida.
4. Manutenção
O volume de carga para determinado o nível de desempenho é menor do que o volume para chegar lá. É tentador querer treinar forte a cada dia. Mas fique sabendo que o seu rendimento só vai melhorar se você permitir que seu corpo descanse. Ao treinar forte, você oferece o estímulo para que seu condicionamento físico evolua. Ao descansar, na sequência, você estará dando tempo para que seu organismo se adapte ao estímulo.
5. Individualidade biológica
Cada corredor responde de forma única ao treinamento Entre os fatores que fazem de você um ser diferenciado na corrida estão a sua genética (predisposição para se adaptar ao exercício), histórico de treinamento e de lesões, saúde geral e estilo de vida (o que come, como dorme e lida com o estresse, por exemplo). Todos esses quesitos devem ser levados em consideração quando um treinamento é elaborado.

(Matéria publicada no Guia de Treinamento de Corrida 2012)

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/

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domingo, 21 de outubro de 2012

Faltou perna ou pulmão?

Edição 220 - JANEIRO 2012 - FERNANDO BELTRAMI - REVISTA CONTRA-RELÓGIO

Duas coisas são certas quando se termina uma prova: a sensação de que se poderia ter ido “um pouco mais forte” e a de que faltou alguma coisa, geralmente “perna” ou “pulmão”. Por isso, é bom conhecer o tema, para encarar melhor essas fraquezas.


Entender nossa performance quando ela realmente importa é parte fundamental de qualquer ciclo de treinamento. Saber onde estão os acertos e os erros nos permite repetir os primeiros e evitar os últimos. Alguns corredores insistem em começar um prova muito forte, ou muito devagar. Outros não abrem mão de determinado café da manhã, e sempre acham que a comida fez mal depois da prova.

Neste processo de aprendizado sobre as respostas do organismo frente às diferentes provas e treinos, quantas vezes você já disse que "as pernas estavam bem, o que faltou foi pulmão"? Metade das vezes, eu diria, porque na outra metade a frase é "o pulmão estava bem, o que faltou foi perna". Esta sensação de "falta" sempre irá pender para alguma parte do corpo.

Salvas as vezes em que um corredor for obrigado a diminuir de ritmo em função de uma dor inesperada ou algum motivo semelhante, em condições normais a fadiga sempre irá se manifestar de alguma forma antes que se manifeste de outra. Como diz o ditado, a corrente sempre quebra no elo mais fraco, e na corrida não é diferente.

Mas o que quer dizer, para nosso corpo e para o treinamento, aquela sensação de "faltou isso ou aquilo"? A nossa percepção muitas vezes nos prega peças; a dor e o desconforto são sensações, ou seja, são a manifestação consciente de como o sistema nervoso interpreta uma determinada situação. O que vamos tentar fazer agora é explicar um pouco melhor o que estas sensações podem representar, para que o corredor ganhe uma melhor compreensão de suas fraquezas ao montar sua nova planilha de treinos.


FALTOU PERNA. Vamos começar pelo mais difícil, pois esse súbito "desaparecimento" dos músculos durante uma prova ou treino pode ter várias causas. De imediato, é importante saber que esta não é a sensação que um corredor deseja relatar após uma prova, especialmente se as pernas tiverem lhe abandonado no meio do percurso, e não somente nos últimos metros.

Uma possibilidade para o que vamos chamar de "falta de pernas" é a depleção dos estoques de carboidrato do organismo. Durante a corrida, nossos músculos usam glicose (que é um açúcar ou carboidrato) de diversas fontes: dos estoques intra-musculares, onde a glicose estocada e "empacotada" é chamada de glicogênio; dos estoques de glicogênio do fígado e finalmente das fontes externas, dos alimentos e bebidas ricos em carboidratos que são ingeridos durante a atividade.

Se a alimentação do corredor estiver em dia, e se ele não tiver realizado uma série extremamente extenuante no dia anterior sem a devida reposição da energia perdida, uma baixa nos estoques de carboidratos não é uma ameaça em eventos que durem até cerca de uma hora e meia, pois este é período médio de duração de nossos estoques de glicogênio. Claro, é possível correr por muito mais de uma e meia sem parar e sem se alimentar; então do que é que estamos falando?

A resposta é que, se tentarmos gastar nossos estoques o mais rapidamente possível, isso irá levar cerca de uma hora e meia. É possível levar mais tempo do que isso, mas a atividade terá que ter sua intensidade reduzida a fim de que se utilizem mais gorduras e menos carboidratos no processo de produção de energia. Eventos mais longos, de meia-maratona para cima, podem sim ser completados sem nenhum tipo de reposição de glicose, porém o ritmo de prova será afetado, o que ninguém deseja. A maioria dos corredores tem muito a se beneficiar da ingestão de carboidratos, sejam eles em líquido, gel ou alimentos sólidos, na forma de diversos minutos menos em seu tempo final.

Como nosso cérebro utiliza exclusivamente carboidratos para funcionar, nosso organismo defende com força nossas reservas de açúcar. Quando começamos a correr, nosso cérebro calcula quanto açúcar temos disponível e quanto iremos gastar. Se a conta não fechar, se nosso cérebro achar que iremos gastar, no ritmo atual, mais açúcar do que temos disponível, nossa percepção de esforço se eleva ao ponto em que um ritmo de corrida que era considerado confortável se torna insustentável.

O que nosso corpo ganha com isso é que em uma velocidade mais baixa passamos a utilizar mais gorduras, preservando o estoque de carboidratos. Inúmeros trabalhos já demonstraram os drásticos efeitos que é oferecer uma fonte de carboidratos para atletas "exaustos" por depleção de carbo. É como se o "peso" das pernas fosse retirado com as mãos.


CALOR, SINAL DE ALERTA. Uma sensação semelhante pode ser causada por dias de temperatura muita elevada. Utilizando outros receptores e mecanismos, nosso sistema nervoso faz uso de uma tática semelhante à usada no controle da glicose quando precisa defender a temperatura. Durante o exercício, a temperatura corporal aumenta em proporção direta à taxa de trabalho, neste caso a velocidade de corrida.

Vamos supor que um corredor, correndo a 15 km/h, num dia de clima ameno de cerca de 20°C, aumente sua temperatura corporal a uma taxa de 0,5°C a cada 10 minutos. Se ele começar o exercício com 36°C de temperatura, normal para o corpo humano, ele atingirá 40°C em cerca de 1h20 de corrida, marca limite tolerável para muitos corredores. Se ele estiver participando de uma prova de uma hora de duração, ou mesmo uma de 1h20, isto não lhe trará problema algum.

Agora, se o corredor em questão tentar impor este ritmo numa prova de cerca de duas horas, seu corpo logo irá reconhecer que a temperatura limite será alcançada antes da linha de chegada, o que o colocaria em sério risco de falência múltipla. Por isso, assim que nosso corpo detecta que a taxa de ganho de calor está mais alta do que ele pretende tolerar ao final do exercício, temos a mesma situação do exemplo anterior: as pernas pesam, o exercício parece demasiado pesado e o corredor diminui o ritmo. Com a velocidade mais baixa, cai também a taxa de produção de calor e se atinge a linha de chegada em uma temperatura considerada "segura" pelo organismo.

Este exemplo possui diversos valores arbitrários, mas que não alteram sua validade. Quarenta graus não são, por exemplo, um número definitivo, nem a taxa proposta de 0,5°C a cada 10 minutos é um número real. Da mesma forma, o ganho de temperatura não é completamente linear ao longo do exercício. Nosso corpo irá ativar o mecanismo de suor, que dependendo de sua eficiência pode desacelerar mais ou menos o processo de aquecimento corporal.

ÁGUA NA CABEÇA. De todo o jeito, um ritmo muito forte, combinado com clima desfavorável, pode ser um dos fatores que limita a performance sem que o corredor sinta o peito arder. Medidas como gelar a nuca, onde se situa o centro de controle de temperatura do organismo, podem auxiliar a reverter parcialmente o processo, e até hoje não foram encontrados efeitos adversos de tal manobra. Já existem inclusive "coleiras" térmicas que podem ser utilizadas em volta do pescoço, para manter a região resfriada.

Finalmente, como se podia esperar, a falta de perna pode ocorrer, pura e simplesmente, pela falta de pernas. Quando realizamos uma atividade repetidamente, como as passadas em uma corrida, vamos aos poucos acabando com o estoque de uma série de compostos responsáveis pela contração muscular, desequilibrando as concentrações de eletrólitos que geram os estímulos nervosos e rompendo as estruturas cuja função é contrair as fibras musculares.

Ora, não é surpresa que uma estrutura exausta, machucada e esgotada funcione pior do que uma "fresca". Quando uma situação deste tipo ocorre, a causa é normalmente uma falha no treinamento. A carga, ou ritmo de corrida, é baixa o suficiente para que todos os sistemas funcionem corretamente: a temperatura não se eleva demais, os carboidratos estão bem, o sistema cardiovascular está trabalhando com facilidade.

Acontece, porém, que o tempo de esforço é muito longo, e os músculos não estão acostumados a se contrair por tanto tempo nessa intensidade. Parece óbvio, mas não é. O corredor pode focar todo o seu treino em séries longas e lentas, e de repente resolve que vai correr a cerca de 30 seg/km mais forte que seu ritmo de treinos. O contrário também se aplica, onde o treinamento envolve diversas séries curtas e rápidas, sem que haja preparação para o tempo prolongado da prova.

A verdade, como se acaba descobrindo, é que ninguém corre numa prova o que não consegue em treinos. Treinar para a velocidade é tão importante quanto treinar para toda a distância de uma competição, e não apenas para os primeiros quilômetros.


FALTOU PULMÃO. Faltar pulmão, na verdade, é onde o corredor deseja estar. Se todos os outros sistemas estiverem trabalhando corretamente, o corredor deve estar trabalhando no limite de seu sistema ventilatório durante toda uma prova. O que não pode acontecer, por motivos óbvios, é o corredor ultrapassar este limite antes da chegada.

Para cada distância, existe um ritmo em que o corredor sente que se ele for um pouco além, irá perder o controle de sua ventilação. Isso ocorre porque neste ponto é quando a pressão de oxigênio dentro dos músculos desce o bastante para que o metabolismo anaeróbico, que independe de oxigênio, aumente consideravelmente. Isto leva a maior produção de gás carbônico, que precisamos tirar do nosso organismo o mais rapidamente possível. A presença de gás carbônico no sangue estimula centros respiratórios, que por sua vez disparam nossa ventilação e nossa sensação de esforço - sempre ela. Quando a velocidade de corrida passa do ponto em que o metabolismo anaeróbico é utilizado em maior quantidade, teremos este "pico" de ventilação, que conseguimos superar apenas por um tempo limitado, por exemplo, no chamado "sprint final" de uma prova.

Empurrar o ponto onde esta "troca", por assim dizer, de metabolismo acontece é um dos objetivos principais do treinamento físico. Por isso se esta for a sensação de um corredor no pós-prova, é sinal que ele realmente correu o que podia ter corrido naquele dia, e que aquela performance pode ser utilizada para julgar o seu real estado de condicionamento. 

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/materia/faltou-perna-ou-pulmao/

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sábado, 20 de outubro de 2012

Dicas de Treino

Treinamentos de intensidade: São os treinos caracterizados pela fragmentação do esforço total, com períodos de recuperação. Alterna a intensidade do exercício, intercalando picos de esforço (em ritmo de moderado a forte), com pausas de recuperação (em ritmo leve). É aplicado principalmente para a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, maior queima calórica e variação de treino, sendo muito indicado o uso de um frequencímentro, para trabalhar dentro das faixas cardíacas adequadas. A alternância das intensidades deve ser proporcional, assim, quanto maior o tempo de esforço, maior a recuperação.

Treinos Fartleck: São alternados ritmos forte (no limiar 2, com cansaço) e leve (entre limiares 1 e 2 – menor cansaço). Corre-se o tempo todo, mas aumenta-se e diminui-se a intensidade a cada determinada distância ou tempo.

Treinos intervalados: Acontecem os famosos “tiros”. O atleta corre em intensidade alta (com cansaço) durante um determinado tempo ou distância. E entre um tiro e outro, faz um intervalo (com caminhada ou trote leve).

Tempo run: Para estipular os ritmos para as sessões de acordo com suas marcas, adicione 15” ou 20” ao seu melhor pace de 10 km, ou adicione 30” ao seu pace de 5 km.
Exemplo: se você corre 10 km em 45 minutos, seu pace de competição é 4min30s/km. Então faça seu tempo run no pace de 4min45s/km. Se sua referência for a melhor marca dos 5 km, feitos em 25 minutos, por exemplo, seu pace é de 5min/km na competição e no treino tempo run deve ser 5min30s/km.

Rodagem: É indicado para o corredor mais experiente, que já aguenta distâncias maiores e que, no longão, corre 15 km ou mais. Nesse exercício, o ideal é correr uma distância média; um meio-termo entre aquilo que já se aguenta em um treino longo. Aqui, o corredor pode variar o ritmo e alternar frequências desde o limiar 1 até o limiar 2.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ganhe força nas pernas correndo em subidas

Treinos específicos consistem na escolha de subidas onde o atleta faz uma sequência de estímulos repetidos  
 
Foto: Getty Images
na busca das melhores marcas e recordes pessoais, tanto em corridas rústicas como em triathlons, muitos atletas aumentam a intensidade de seus estímulos nos treinos intervalados, o que na maioria das vezes dá algum resultado, mas frequentemente se esquecem de que a força muscular também é, além da velocidade, uma capacidade física fundamental para atletas de resistência. Não é de hoje que os melhores treinadores e atletas do mundo sabem da importância dos treinos de força para melhora da performance.

E quando falamos de aumento dos níveis de força para corredores e triatletas, não estamos, necessariamente, falando de trabalho com pesos na academia, mas sim de incluir sessões de corrida específicas na rotina do atleta, visto que muitos não gostam ou não tem acesso a esses ambientes fechados e acreditam que a sensação de liberdade proporcionada pela corrida é o que a torna uma atividade corporal tão especial.

Esses treinos específicos consistem na escolha de subidas onde o atleta possa fazer uma sequência de estímulos repetidos, utilizando a descida como forma de recuperação. Entretanto o atleta deve estar atento às características das subidas, que devem atender aos objetivos propostos pela preparação. O treino de subida deve proporcionar uma melhora da condição anaeróbia do corredor/triatleta e, por extensão, sua capacidade de sustentar determinada velocidade por um período mais prolongado.

De uma modo geral, as distâncias das subidas podem variar de 100 a 400m, com inclinação entre 3 e 8%. O número de repetições vai variar de 8 a 20, dependendo das subidas escolhidas. Tais características já serão suficientes para o alcance de praticamente todos os objetivos da preparação de força.

Mas antes de introduzir esse tipo de treino na rotina do atleta, é importante que ele já tenha minimamente uma base aeróbia e alguma “rodagem” nas pernas. Outro fator decisivo para o sucesso com essas sessões é saber incluí-la dentro da planilha, pois como é um treino com intensidade e desgaste elevado, é importante chegar para treinar com uma fadiga controlada para render o suficiente e não comprometer a recuperação pós-treino com outros estímulos árduos nas sessões seguintes.

Tomados esses cuidados, o atleta deve saber que nesses treinos, não se trata de correr a toda velocidade e chegar esbaforido lá no alto. A velocidade de subida deve ser em torno de 70% do seu ritmo médio para provas de 10km, o que provavelmente vai equivaler a um esforço moderado/forte. Lembrando-se sempre de manter uma boa postura e buscar uma corrida “natural”. O atleta precisa aprender a correr em aclive e não fazer disso um tormento! O retorno ao ponto de partida deve ser feito em um trote bem leve.

Esse tipo de treino beneficia atletas em provas de todas as distâncias e devemos encará-los como um aliado, um desafio a mais para otimizar nossa preparação.

Treinar em subidas, portanto, deve fazer parte da alegre rotina de treinar e o desconforto muscular será recompensado por um condicionamento físico mais apurado e pela possibilidade de superar seus limites!
Bons treinos!

Fonte: http://www.ativo.com/Esportes/Pages/ganheforcanaspernascorrendoemsubidas.aspx

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dicas para que a dieta ajude na corrida

Edição 228 - SETEMBRO 2012 - ANDREIA TORRES (REVISTA CONTRA-RELÓGIO)

Uma dieta equilibrada garante um adequado suprimento de vitaminas, minerais, carboidratos e proteínas para o corredor. Respondendo aos questionamentos de leitores da revista, seguem algumas dicas:
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CONSUMA MENOS ÁLCOOL.  Estudo da Universidade Massay, na Nova Zelândia, mostrou que o consumo moderado de bebidas alcoólicas após o exercício atrasa a recuperação e prolonga a dor muscular. Já o baixo consumo de álcool não impacta negativamente a recuperação. Ou seja, até duas latas de cerveja ou 300 ml de vinho para homens e a metade desta dose para mulheres não apresentam riscos.


NÃO USE SUPLEMENTOS SEM INDICAÇÃO.  Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, mostraram que a suplementação com vitamina E e ácido alfa lipoico por 14 semanas diminui a multiplicação de mitocôndrias, organelas conhecidas como a casa de força das células, por serem responsáveis pela respiração celular e pela produção de energia, o que diminui a adaptação ao exercício. O uso de vitaminas sem necessidade pode dificultar o aprendizado que o próprio organismo deveria ter quando o músculo é exercitado.


COMA MAIS OVOS. Um único ovo fornece 10% da proteína de alta qualidade que a maioria dos corredores precisa por dia. Também fornece 30% da necessidade de vitamina K, nutriente essencial para a saúde óssea. Para um grande potencial antioxidante, adicione à preparação do ovo ervas como orégano, pimenta, cúrcuma, alho ou cebola.


BATATA DOCE. Fonte de carboidrato de lenta absorção e excelente fonte de vitaminas A e C, com grande potencial antioxidante, e dos minerais ferro e potássio, a batata doce entra facilmente no cardápio cozida, na forma de purê ou em sopas.


COMA CORRENDO. Se estiver treinando para uma maratona ou ultramaratona, habitue-se a repor suas reservas energéticas durante a corrida. Você pode optar por um torrão de rapadura, por carboidratos em gel ou bebidas esportivas.


MENOS FIBRAS. Capriche no consumo de carboidratos antes do treino ou competição, reduzindo as fibras. Veja um exemplo de cardápio para o dia anterior:

Café da manhã: suco de laranja, pão com geleia, iogurte desnatado

Lanche da manhã: suco de maçã, banana com mel

Almoço: arroz ou inhame ou cará ou batata inglesa, carne vermelha, salada de cenoura e alface, suco de maracujá

Lanche da tarde: biscoito doce ou barra de cereal, salada de frutas com quinua

Jantar: macarrão cozido, frango ou atum, sopa de legumes, uvas

Ceia: pera, iogurte 

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/materia/dicas-para-que-a-dieta-ajude-na-corrida/

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Foz do Iguaçu sediará a Corrida dos Correios em novembro



EXERCÍCIO

15/10/2012 - 18:12h
/ Repórter: Thiago Telles
Foz do Iguaçu vai sediar a Corrida dos Correios, evento que contará com cerca de mil e cem atletas, juntando os três países que fazem parte da tríplice fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai. 

A competição vai acontecer no dia 11 de novembro. A prova terá um percurso de dez quilômetros. Também faz parte da programação a Caminhada Viva Melhor, com cinco quilômetros de percurso. As inscrições estão abertas até 29 de outubro, nas agências de Correios de Foz.

A corrida é composta por 34 categorias: Geral Masculina e Feminino, Cadeirante Masculino e Feminino, Deficiente Visual Masculino e Feminino, Deficiente Físico Andante Membro Inferior Masculino e Feminino, Deficiente Físico Andante Membro Superior Masculino e Feminino, por faixa etária (11 masculinas e 11 femininas), empregados dos Correios no Paraná e, pela primeira vez, empregados dos Correios da Argentina e do Paraguai.

Os cinco primeiros lugares gerais (masculino e feminino) serão premiados com troféu e dinheiro (R$ 600 reais para os primeiros colocados).

Fonte: http://www.radioculturafoz.com.br/esporte/noticia.php?cod_noticia=12296#foz-do-igua

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Maior corrida do mundo reúne quase 70 mil atletas na Austrália



As maratonas de Berlim e Chicago, que acabaram de ser realizadas, são uns portentos das corridas de rua: cada uma teve mais de 45 mil inscritos e são ambas candidatas a recordes em número de concluintes –vamos aguardar a maratona de Nova York para ver o que vai rolar.

Mesmo essas três gigantes se apequenam frente a corridas de menor distância, quando o critério do poder é o número de concluintes.

Pois a maior prova do mundo em número de concluintes, de acordo com o site RunningUSA, tem apenas um terço da distância da maratona: é a City2Surf, em Sydney, Austrália, em que nada menos que 68.929 corredores conquistaram sua medalha no ano passado (abaixo, imagem Divulgação).



Se você gosta de correr com as massas, confira AQUI o site oficial da prova e comece a sonhar com 2013.

Falando em massas, a segundo maior corrida do mundo é na Itália. Trata-se de uma prova de quatro quilômetros, gostoso divertimento. La Stracittadina é corrida em março no coração de Roma e teve, no ano passado, 65 mil concluintes. Não consegui entrar no site oficial da prova, mas este AQUI traz mais informações sobre essa corrida.

Bueno, confira a seguir a lista das dez mais de acordo com as estatísticas da RunningUSA. A única maratona nesse seleto grupo é a de Nova York, que teve 47.133 concluintes no ano passado.

Lugar
Corrida
Local  
Data em 2011
1 68.929 Sun-Herald City2Surf   14K Sydney, AUS 14/08
2 65.000 Stracittadina Fun   Run 4K Rome, ITA 20/03
3 61.000 JPMorgan Corporate   Challenge: Frankfurt 3.5 Mile Frankfurt, GER 15/06
4 56.425 Cursa El Corte Ingles 11K Barcelona, ESP 03/04
5 55.077 Atlanta   Journal-Constitution Peachtree Road Race 10K Atlanta, GA, EUA 04/07
6 51.303 Lilac Bloomsday Run   12K Spokane, WA, EUA 01/05
7 49.213 Dick’s Sporting   Goods BolderBOULDER 10K Boulder, CO, EUA 30/05
8 47.133 ING New York City   Marathon New York, NY, EUA 06/11
9 43.954 Zazzle Bay to   Breakers 12K San Francisco, CA,   EUA 15/05
10 42.895 Göteborg   Half-Marathon Göteborg, SWE 21/05

Fonte: http://rodolfolucena.blogfolha.uol.com.br/2012/10/11/maior-corrida-do-mundo-reune-quase-70-mil-atletas-na-australia/

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Meia Maratona de Iguazú terá participação internacional

Prova já recebeu inscrições de corredores do Brasil, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Uruguai e Chile

A "Media Maratón de Iguazú" acontecerá no dia 20 de outubro no Parque Nacional Iguazú na Argentina. A prova já conta com a inscrição de atletas de seis nacionalidades, fazendo da primeira edição uma corrida internacional.

As inscrições seguem até o dia 19 de outubro e podem ser realizadas através do site http://maratoniguazu.com.  Antecipada, até o dia primeiro de outubro, sai por 330 pesos argentinos (cerca de R$146). Depois do prazo, até o dia 19, o preço sobe para 430 pesos (R$190). Mas atenção, o ingresso para entrada no Parque não está incluído no valor da inscrição.

Serviço
Media Maratón Iguazú
21 km e 10 km
Local: Puerto Iguazú (Argentina)
Data: 20 de outubro
Valor: 330 pesos argentinos até 1 de outubro e 430 pesos após esta data
Sitehttp://maratoniguazu.com/

Fonte: http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias/meia-maratona-de-iguazu-tera-participacao-internacional

OBS.: na minha opinião "mucho caro"


terça-feira, 9 de outubro de 2012

III CORRIDA DE RUA DOS AMIGOS

Data: 18 de novembro
Local: UDC Medianeira
Largada: 7h30m
Medianeira, Pr
III CORRIDA DE RUA DOS AMIGOS

Inscrições
  • Inscrições Limitadas: 400 participantes.
  • Data limite para Inscrições: até 13 de novembro (terça-feira).
  • Valor: R$ 15,00 + (taxa de conveniência)
A inscrição do atleta na prova implica na sua aceitação a este regulamento e no seu total entendimento, Qualquer dúvida deverá ser esclarecida junto à organização.

A organização recomenda que seja lido este regulamento por completo.

O número de competição tem que estar visível na frente, na altura do tórax, abdômen ou próxima à cintura do atleta. Caso não esteja, o atleta será orientado, caso não atenda, será desclassificado.


07h – Alongamento e Aquecimento;
07:30h – Largada.


• Arena de Concentração;
• Serviço Médico;
• Banheiros;
• Guarda-volumes;
• Hidratação (Água Mineral e Frutas)
• Aquecimento e Alongamento


• Chegue ao local da prova com 30 minutos de antecedência;
• Esteja hidratado e alimentado adequadamente.
• Use roupas leves e tênis com bom amortecimento e suporte;
• Procure dormir no mínimo 8horas na noite anterior à prova.


5 km (01 volta)
10 km (02 voltas)


• Camiseta;
• Medalha de Finisher;
• Número de Competição com alfinetes
• Cronometragem* eletrônica (CHIP)

Retirada dos kit's:
Atletas locais: 17/11/2012 das 14h às 18h.
Local: O Boticário - Avenida Brasília, 1438 - Centro.
Atletas fora: 18/11/2012 das 6h às 7h no local da prova - Rua Rio Branco, 1820 - Centro.

Não serão aceitas inscrições na retirada do Kit Atleta.
Não será aceito retirada de KIT fora do horário e data acima descritos.


Medalha de Finisher para todos os atletas que concluírem a prova;

Troféu para o 1º primeiro colocado de cada categoria, nas 2 distâncias (5km, 10km) feminino e masculino Troféu Geral para os 3 primeiros colocados nas categorias feminino e masculino ,nos 5 km e 10 km.

O atleta que garantir o primeiro lugar no geral e na sua categoria receberá somente o Troféu Geral. 
 
Fonte: http://www.assessocor.com.br/Evento/716/III+CORRIDA+DE+RUA+DOS+AMIGOS.aspx
 
 
 
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Circuito Eco Run - 2012 - Foz do Iguaçu


Data 28/10/2012
Local Concha Acústica da Itaipu Binacional
Horário 08:00
 Endereço Rua Silvio Américo Sasdelli
Bairro Concha Acústica da Itaipu Binacional
Cidade FOZ DO IGUAÇU
Estado PR
País BR

Encerramento das inscrições: 24/10/2012

Descrição

O Circuito Verde está de volta!

Percurso: 5 e 10K

Valor Inscrições:
R$ 39,90 até 30/09
R$ 49,90 do dia 30/09 até 24/10

Programação

HORÁRIO DE RETIRADA DO CHIP: 6h30 às 7h30
HORÁRIO DE LARGADA: 8h00

Retirada de Kits

Data: 27/10
Horário: 10h00 às 18h00
Local: Golden Tulip Internacional Foz
Rua Almirante Barroso, 2006, Centro

Kit do Corredor:
CAMISETA DE POLIAMIDA
SACOLINHA DE TREINO
MEDALHA (PÓS EVENTO)

OBS: Não serão entregue kits na data da prova e após o evento.

Premiação

TROFÉUS para os três primeiros colocados das provas 5 e 10k Masculino e Feminino.

Observações

Datas das provas:
BELO HORIZONTE - 15 de abril de 2012
PORTO ALEGRE - 22 de abril de 2012
RIO DE JANEIRO - 24 de junho de 2012
BRASÍLIA - 22 de julho de 2012
SÃO PAULO - 02 de setembro de 2012
FOZ DO IGUAÇÚ – 28 de outubro de 2012
SALVADOR – 11 de novembro de 2012
INSCRIÇÕES
http://www.ativo.com/EC/Categorias.aspx?idEvento=5260

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desafio N° 18 - 6ª Maratona de Foz do Iguaçu

Domingo participei pela primeira vez de uma maratona.
A minha estreia foi "em casa", correndo na cidade em que nasci, conhecia cada avenida do percurso.

Apesar de não conseguir completá-la foi uma experiência e tanto.
Quero e agradeço a Deus por me dar forças e energia para aguentar até o limite do meu corpo!

Antes da prova eu já sabia que seria um percurso muito difícil, sobe e desce, para muitos o mais difícil do Brasil.

No sábado, com muita chuva durante quase todo o dia e temperatura na casa dos 15°, fui retirar o kit e lá conheci um senhor chamado José Bonifácio, deficiente visual, de Salvador que chegou até mim e me perguntou se gostaria de correr ao lado dele durante a prova. Batemos um papo, mas disse a ele que não iria porque era a minha primeira vez e não sabia se iria aguentar.

No domingo, acordei cedo e fui de carro até a Itaipu Binacional, local da prova. Da entrada do portão os corredores eram levados até o Mirante para a largada. Lá, encontrei meu irmão Pedro, o Marcelo, o Josiel e alguns conhecidos das corridas. Conversamos bastante e todos nós estávamos entusiasmados pelo grande desafio que viria.

Pontualmente às 7 horas foi dada a largada. Sai bem tranquilo, imaginando e projetando correr a 6min/km. Logo no km 2 eu e o Josiel fomos correndo lado a lado neste ritmo e seguiamos firme para completarmos a primeira maratona. Até o km 5,5 é todo dentro da Itaipu, com uma grande subida logo no início. Nos km 5 eu me lembro que estávamos com 29:30, tudo certo dentro do ritmo.

Enfrentamos uma subida longa, na altura do Ecomuseu, e comentávamos que seria oito ou nove súbidas fortes até o final. No km 9 tomei o primeiro carboidrato em gel. No km 10 passamos em torno de 57 min, estávamos até abaixo do que imaginávamos.

Passamos pelo viaduto que vai ao Paraguai, chegamos a avenida Juscelino Kubitschek, seguindo com o trajeto todo plano, até o km 16 quando chega na avenida Brasil, com boa descida e uma subida maior ainda. Chegamos a avenida Jorge Schimmelpfeng com uma boa descida, o que ajudou muito porque o sol já estava presente. Em seguida, chegamos a primeira súbida da avenida das Cataratas, muito difícil superá-la, fomos bem devagar e ainda era apenas o km 18, nesta altura eu tomava o 2° carboidrato em gel.

No km 21, metade da prova, em frente ao Hotel Mabu, o pessoal que era do revezamento trocava a dupla e nós seguiamos firme. Passei pela meia maratona com cravados 2 horas de prova. Imaginando que chegaria ao final com 4 horas.

Até o km 24 estava muito bem, tinha consumido três carboidrato em gel, e me sentindo ótimo apesar do sol que atrapalhava um pouco. Nos próximos km chegamos a mais uma tremenda subida pela avenida das Cataratas, a do rio Tamanduá, depois do Hotel Panorama. Aqui até o Josiel parou e caminhou um pouco e eu continuei firme bem devagarzinho. Superado mais esta dificuldade, comecei a sentir um pouco de cansaço e dor no pé, imagino eu por causa do tênis.

Nesta altura o corpo já está cansado e vem as piores partes da prova. Na rotatória do aeroporto, uma baita subida que não precisei caminhar, mas na sequência, depois de uma descida, veio uma loooooga súbida pouco antes do km 30. Ali tive que caminhar.

Depois da subida vejo a entrada do Parque Nacional do Iguaçu e imagino que são "só" mais 11,5km. Não sei como, se pela falta dos treinos longos, ou o tênis que doía um pouco meu pé, ou o percurso com súbidas difíceis, não sei, não vou buscar desculpas, mas meu corpo não respondia e a vontade era imensa de parar. Corria um pouco, bem devagar nas descidas e caminhava nas súbidas dentro do Parque.

Isso até o km 32, porque então doía toda a musculatura das pernas, do quadril até o pé, uma sensação que nunca tinha sentido antes, e correr não era mais possível, apenas caminhar. Nesta altura, estava com 3h22min de prova e faltava muito para terminar. Muita gente caminhando e trotando. Um sofrimento que eu nunca tinha visto e passado por isso. Lá pelo km 35 o Josiel passou e conseguiu chegar ao final, eu continuava caminhando. No km 38 tirei o tênis para ver se melhorava um pouco mas não adiantou, pensei em parar, e o pessoal do posto de água me incentivava a chegar ao final pois faltava pouco. Nesta altura do percurso eu via mais gente caminhando do que correndo. Tentei por mais um km, passava das 4h30min de prova e não aguentei mais, nem caminhar, uma sensação muito estranha, um cansaço muito grande, a minha cabeça só queria desistir, não dava mais. O km 39 foi meu limite!

O pessoal de apoio chamou uma ambulância para me levar. Eu não estava passando mal, só não conseguia caminhar. Cheguei até o apoio médico e lá encontro meu irmão que também "travou" as pernas e não conseguia mais correr, parando no km 37,5.

Apesar, de não completar a prova, ao devolver o chip recebi a medalha de participação, isso me proporcionou uma felicidade, porque estava triste por não chegar até o final. Mesmo assim valeu muito a experiência e agora vou analisar o que pode ter realmente me atrapalhado para no ano que vem pelo menos terminar a prova!

Parabéns a nós que tentamos e aos que conseguiram completar este grande desafio!

Josiel Aires Martins completou em 4:27:55 ficando em 16° de 19 na cat. 25 a 29 anos
Marcelo Vitor Gomes em 5:39:47 ficando em 37° de 37 na cat. 30 a 34 anos

Temperatura ao sair da casa da minha mãe

Foto antes da largada ao lado do meu irmão Pedro e do pessoal da ACORREFOZ

Eu e meu amigo Josiel

Primeira subida, dentro da Itaipu

Logo no início o sol já aparecia
 

No começo é muito bom
 
Passando pela metade da prova, aqui ainda estava bem tranquilo, firme e forte

Linda essa foto do Marcos Viana "Pinguim". Até o início daquela subida eu consegui correr, que era o km 30. No meio daquele "morro" eu tive que caminhar. Logo mais a frente entramos no Parque Nacional do Iguaçu, faltariam mais 11,5km. Consegui correr até o km 32 e caminhar até o km 39, chegando ao limite do meu corpo com a Graça de Deus! Mesmo sem completar, estou muito feliz e agradeço muito a Deus por me proporcionar tantas alegrias, força, determinação durante a prova. Para ano que vem vou treinar mais os longões e chegar ao final com a Benção de Deus!

Uma bela homenagem que o Marcelo e o Pedro fizeram

Após a prova

Eu, o Matheus (que deu apoio de bike) e o Pedro

Uma parte das lindas Cataratas do Iguaçu

Bela medalha de participação


Dados gerais

Prova - 6ª  Maratona Internacional de Foz
Cidade - Foz do Iguaçu-PR
Distância - 42km
Tempo - não completei
Ritmo - naõ completei
Velocidade média - não completei
N° Peito - 233
Colocação Geral Civil- não completei 
Colocação Categoria - nãocompletei
Avaliação da prova 

Percurso - Em maratonas, o mais difícil do Brasil, pude sentir isso em cada subida, foram muitos sobe e desce, fora o calor que atrapalha. A largada é no mirante da Itaipu Binacional, passando pelo centro da cidade e chegando nas Cataratas do Iguaçu.
Hidratação - ideal, água a cada 3km, e isotônicos, coca-cola e frutas a cada 9km.
Medalha - Muito bonita, bem grande, personalizada com o nome da prova e em forma de camiseta, só faltou a data e a edição da prova.
Organização - Muito Boa, pois o pessoal do SESC organiza o evento com maestria, estão de parabéns. Teve marcação dos resultados com chip de cronometragem.
Inscrição - Ideal! antecipada era R$40,00 e depois R$70,00. Para comerciários custava metade do preço.
Premiação - Muito boa, com troféus e dinheiro para elite e para os 5 primeiros em cada categoria, parabéns!
 

RESULTADOS
http://cms.sescpr.com.br/maratonafoz/resultados/







segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quenianos dominam Maratona Internacional de Foz do Iguaçu

Sesc

  • Quênia
  • Participantes
  • Largada
  • Chegada
H2FOZ - Letícia Lichacovski
Fotos: Adilson Borges/ICMBio

Os atletas do Quênia brilharam na Maratona Internacional de Foz do Iguaçu. Os primeiros lugares foram para o país africano. Na categoria feminina, Ednah Mukhwana fechou os 42 quilômetros com 2h43min34s. Já na masculina, o primeiro lugar ficou com David Kiprono Metto, com 2h20min07s. Na categoria Cadeirante, Jaciel Antonio Paulino terminou com o tempo de 2h22s43s.

O pódio feminino foi completado pela paraguaia Carmen Patricia Martinez Aguiler, com o segundo melhor tempo, 2h51min20s, seguida da brasileira Elizabeth Esteves de Souza, que fechou a prova com 2h52min41s. Já no masculino, Metto foi seguido por João Marcos Fonseca, o João Gari, com 2h20min45s, e Willian Salgado Gomes, com 2h21min41s.

Uma das novidades da Maratona neste ano foi a prova de revezamento em dupla. O primeiro integrante largava da usina de Itaipu até o Hotel Mabu, onde passava o bastão para o parceiro, que fechava a prova no Parque Nacional do Iguaçu. Outra experiência deste ano foi a corrida de 11,5 quilômetros, onde todo o trajeto foi dentro da área de conservação.

Recorde -
A bicampeã Ednah Mukhwana bateu o recorde da prova na categoria feminina. Com a marca deste ano, a queniana superou o próprio tempo de 2011, em 4min15s.

Atletas - A sexta edição da Maratona contou com 570 atletas de sete países para a prova de 42 quilômetros. Já os percursos em revezamento e de 11,5 quilômetros somaram 1.071 corredores.

Muita disposição nos corredores
 
Mudanças - A Maratona que liga a Itaipu Binacional ao Parque Nacional do Iguaçu teve mudanças no trajeto. Na parte interna da usina, foram percorridos 5.500metros, tendo como ponto de largada o Mirante do Vertedouro e não mais o Mirante Central. Isso adicionou 2.500 metros dentro da área da hidrelétrica em relação aos outros anos.