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Dicas de Ouro para Corredores
Compiladas
por Osvaldo Maldonado Sanches Atleta vinculado à ABRAVA e ABRAM |
Parte 2 - Aquecimento e Alongamento
Músculos
Curtos: Desempenho Ruim:
Ao acordar, pela manhã, os seus ligamentos e músculos estão
endurecidos. Testes científicos mostram que, nessa hora, os músculos
são cerca de 10% mais curtos que na situação normal
de repouso, ou seja, ao seu estado normal depois de algum tempo de movimentação.
Durante o exercício eles se expandem ainda mais 10% em relação
à situação de repouso. Portanto, há uma variação
de 20% entre as situações “ao despertar” e “após
aquecer”. Segundo a física, os músculos funcionam
melhor (são mais eficientes e consomem menos energia) depois de
alongados e, nessa situação, são menos propensos
a sofrerem lesões.
Faça
do Aquecimento uma Rotina Básica:
Levar seus músculos à condição de boa flexibilidade,
antes de submetê-los aos esforço, é condição
básica para evitar lesões. Segundo a “Runners World”,
a falta de flexibilidade (músculos não aquecidos) é,
provavelmente, a maior causa de tendinites, de fascite plantar e de inflamações
na parte mediana da perna. Portanto, cuide do seu aquecimento e alongamento,
pois o tempo gasto nessas ações será plenamente recompensado.
Alongamento
não é Estiramento: O alongamento, bem feito,
antes da corrida é importante para evitar lesões (embora
exista quem diga que só se deva fazê-lo após a corrida).
Mas, o alongamento (que é uma ação leve ou moderada
sobre os músculos, com vistas prepará-los para o exercício)
não deve ser confundido com o estiramento (que é uma ação
forçada sobre os músculos). Portanto, não force os
seus músculos e tendões. O excesso de tensão aumenta
o risco de lesões.
Não
Alongue Músculos Frios: Se o alongamento for realizado
com os músculos totalmente frios, em vez de gerar efeitos benéficos
ele poderá ocasionar lesões. Por essa razão, de preferência,
faça os seus alongamentos – devagar, com cautela e pensando
no que quer alongar – depois de uns cinco minutos de caminhada e/ou
trote. Apesar do pouco tempo de que usualmente dispõe o atleta,
ele não deve fazê-los sob o imperativo da pressa, pois é
melhor fazer menos coisas bem feitas do que fazer muito sem as cautelas
adequadas. “A pressa é inimiga da perfeição”.
Alongue-se
em Séries:
O alongamento deve ser limitado na amplitude (nada de balanços,
pulos ou excesso de tensão sobre o músculo) e limitado no
tempo aplicado a cada grupo muscular (se tiver duração maior
que 20 segundos ele fará mais mal do que bem). O melhor é
fazê-lo em três séries, a primeira bem leve, a segunda
de média intensidade e a última um pouco acima da média,
mas, sempre, por um tempo de 15 a 20 segundos em cada tipo de alongamento.
Não esqueça de dar um “descanso” de cerca de
10 a 15 segundos entre um alongamento e outro.
Não
Deixe de Fazer o Básico:
Embora a série dos alongamentos seja algo pessoal, existem alguns
que são essenciais. Assim, sua série deve incluir: músculos
longos das pernas (corpo inclinado na vertical, com uma perna esticada
e outra flexionada, empurrando algo); músculos da coxa (perna
dobrada e puxada para cima com a mão do mesmo lado); panturrilha
(ponta de um pé apoiado num degrau levando calcanhar para baixo);
ísquio-tibiais (pernas esticadas e tronco dobrado em forma
de “L” invertido); braços e antebraços
(cotovelos para cima e braços dobrados por trás da cabeça);
músculos do pescoço (movimento lateral, frente e
rotação).
Fonte: http://www.calendarioamigavel.org/diversos.htm
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